Designner

Design Gráfico Bacharelado


Design Gráfico é a melhor escolha?


É a criação de projetos gráficos para publicações, anúncios e vinhetas de TV e internet. O designer gráfico desenvolve o visual de jornais, revistas, livros, panfletos, anúncios e outdoors. Também cria logotipos e papelaria para firmas individuais, comerciais e industriais, com o objetivo de tornálos atrativos e facilitar a leitura. Escolhe as letras para os textos, define o tamanho das colunas de uma página impressa, seleciona e padroniza cores e ilustrações e projeta embalagens. Desse modo, torna a comunicação mais eficiente e agradável. Cuida da programação visual de marcas veiculadas em anúncios e campanhas, inclusive em espaços públicos onde a informação deve ser compreensível até para o público iletrado. No campo digital, elabora websites e CDs-ROM. Pode trabalhar em editoras, agências de design e de publicidade e birôs de computação gráfica e produtoras.

O mercado de trabalho

A figura do designer gráfico vem ganhando cada vez mais espaço devido ao surgimento de novas mídias e também pela necessidade de ampliação dos canais já existentes, como a publicidade, a internet, a telefonia celular e a mídia impressa. "Existe demanda em todos os segmentos, como finalização, vídeos, animação, mas o maior crescimento ainda é na área da web", afirma Sergio D’Oliveira Casa Nova, coordenador do curso da Belas Artes, de São Paulo. Outra possibilidade é trabalhar como autônomo, prestando serviços para empresas, ou em pequenos escritórios de design. As vagas de emprego ainda se concentram no eixo Rio-São Paulo. "Para quem es tá começando, a melhor maneira de entrar no mercado é estagiando em empresas de designers gráficos, agências de propaganda, editoras e produtoras de vídeo e cinema", explica o coordenador.
Salário inicial: R$ 2.120,58 (fonte: Associação dos Designers Gráficos do Distrito Federal).
O curso

O currículo valoriza a formação prática em artes e comunicação visual e é composto de disciplinas como história da arte e do design, cinema, fundamentos da linguagem visual e fotografia. Há, ainda, aulas de tipografia, ergonomia, embalagem, marca e softwares de editoração. Vários cursos de Arquitetura e Urbanismo e de Desenho Industrial também preparam o profissional para atuar nessa área. A obrigatoriedade do estágio e da apresentação de um trabalho de conclusão de curso depende de cada instituição. Fique de olho: Algumas instituições oferecem graduação em design digital, com formação específica em projetos de design para interfaces de mídias digitais, como websites, animações e games.

Duração média: quatro anos.

Outros nomes: Artes Vis. (artes gráf.); Comun. Vis. Design; Design (comun. vis.); Design (prog. vis.); Design (web/ gráf.); Design - anim. dig.; Design de Interface Gráfica; Design Dig.; Design Publicitário.

O que você pode fazer

Editoração eletrônica

Criar páginas de jornais, revistas, livros e folhetos, distribuindo o texto e as imagens de acordo com a linha editorial da publicação.

Programação gráfica para TV

Produzir vinhetas para emissoras e peças de publicidade.

Webdesign

Desenhar sites, interativos ou não, para a internet, considerando a melhor forma de transmitir a imagem, as informações e os serviços oferecidos pelos clientes.

Salário de webdesigner brasileiro é a metade da média mundial


Por Redação do IDG Now!
13-02-2008
Já um programador no Reino Unido ganha até sete vezes mais. Pesquisa revela quanto ganha um freelancer em tecnologia no mundo.


Um profissional freelancer na área de webdesign da Noruega ganha, em média, três vezes mais que um brasileiro pela hora de trabalho. É o que aponta um estudo do site FreelanceSwitch.com, que ouviu 3,7 mil profissionais independentes de todo o mundo, de diferentes profissões.
De acordo com o estudo, o valor médio da hora do webdesigner freelancer no Brasil é de 23 dólares - acima da Índia, onde a hora vale 16 dólares, mas bem abaixo de países como a Noruega (75 dólares), Cingapura (60 dólares), Estados Unidos (54 dólares) e até de latino-americanos, como o México (31 reais).
O valor pago aos brasileiros também está abaixo da média mundial da hora do webdesigner freelancer, que é de 46 dólares.
tabela_frelancer
A hora do freelancer brasileiro na carreira de programador é praticamente equivalente à do webdesigner - 22 dólares. Mas nesta área, a defasagem em relação a outros países é maior: um programador do Reino Unido chega a ganhar até sete vezes (em média, 158 dólares) mais que um tupiniquim.
A média do valor pago por hora de programador no mundo é de 49 dólares. Países que competem com o Brasil na terceirização de desenvolvimento offshore, como a Irlanda e a Índia, pagam melhor os programadores freelancers - as médias são de 84 dólares e 24 dólares, respectivamente.
Entre os profissionais ouvidos pelo estudo, 13% tem mais de metade da sua carteira de clientes fora do seu país.
Dos freelancers entrevistados, 43% ganham menos do que quando trabalhavam para a indústria, mas mesmo assim 89% estão mais felizes desde que começaram a trabalhar como autônomos - embora 45,7% não se sintam seguros com a situação de trabalho.
A pesquisa revela ainda que a internet é uma importante fonte de trabalho para os profissionais independentes: 43,6% conseguem trabalho por meio do portfolio exibido na web; 33,5% em sites de emprego da internet; 21,5% em redes sociais; e 15% em blogs. Ainda assim, a referência ainda é a principal fonte de trabalho para 88,8% dos freelancers ouvidos.
O estudo mostrou ainda que há diferença entre o valor pago para homens e mulheres nos trabalhos autônomos: as mulheres ganham, em média, 4 dólares a menos por hora pelo mesmo trabalho executado.
A íntegra da pesquisa, que traz mais dados sobre o trabalho de freelancer no mundo, pode ser acessada no site FreelanceSwitch.com. O estudo foi realizado em julho de 2007.